
O técnico Felipão, hoje no Grêmio, acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho para cobrar salários atrasados referentes ao período em que trabalhou no clube mineiro, entre outubro de 2020 e janeiro de 2021. Nestes três meses e meio em que comandou a equipe, recebeu apenas um pagamento.
Quando acertou a saída do Cruzeiro, o treinador fez um acordo com o clube para que recebesse de forma parcelada os outros três salários que não haviam sido pagos. No entanto, passados seis meses, Luiz Felipe Scolari ainda não recebeu nenhuma das parcelas — cujos valores não foram revelados. Assim, recorreu à Justiça.
A saída do clube mineiro, inclusive, partiu do próprio treinador. Ele tinha contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2022, mas entrou em acordo com a equipe para rescindir de forma amigável, sem a necessidade do pagamento da multa de R$ 10 milhões.
Nestes pouco mais de três meses de trabalho em Belo Horizonte, Felipão comandou o time mineiro em 21 jogos, com nove vitórias, oito empates e quatro derrotas — 55% de aproveitamento. Quando assumiu a equipe, o Cruzeiro estava na penúltima posição da Série B. Apesar de não ter conseguido o acesso, evitou a queda para a terceira divisão nacional.
Após a saída de Scolari, passaram pelo clube Felipe Conceição e Mozart Santos, que pediu demissão no sábado passado. Nesta terça-feira (3), o Cruzeiro anunciou a contratação de Vanderlei Luxemburgo para tentar tirar a equipe da zona de rebaixamento da Série B — hoje é 18º colocado, com 13 pontos em 15 jogos.