O Grêmio analisa a contratação do volante Lucas Silva, do Cruzeiro. A ideia da direção é contar com um volante de qualidade na saída de bola para ter uma nova alternativa no meio-campo. Afinal, Matheus Henrique deve ser constantemente convocado para a seleção olímpica e Maicon não costuma atuar todos os jogos por questões físicas. No entanto, há três dificuldades importantes neste negócio.
O primeiro obstáculo é conseguir a liberação do Real Madrid, dono dos direitos federativos do volante. O clube espanhol está dificultando a renovação do empréstimo com o Cruzeiro, que termina no final de junho, e não deve facilitar para o Grêmio. Como o contrato do volante com os espanhóis termina em junho de 2020, a tendência é de que os merengues priorizem a venda do jogador e por um valor elevado.
A segunda barreira é o alto salário. Com padrão europeu, Lucas Silva ganha cerca de R$ 1 milhão por mês. O Cruzeiro paga hoje quase metade desse valor, pouco menos de R$ 500 mil mensais. O Grêmio teria de negociar termos similares com o Real Madrid e, mesmo assim, não seria um valor barato.
Por fim, a principal barreira é a concorrência com clubes da Europa e do México, que têm maior poder financeiro do que os brasileiros. Segundo a imprensa internacional, o Atalanta-ITA, o Benfica-POR, o Sevilla-ESP, o Espanyol-ESP, o América-MEX e o Tigres-MEX fizeram sondagens pelo jogador.
