O Grêmio estreará nesta quarta-feira (6) na Libertadores. O palco será o mesmo que marcou a eliminação em 2016: o Estádio Gigante de Arroyito. Porém, os fantasmas de três anos atrás não estão mais lá. Além de viver um momento completamente diferente, o Tricolor tem uma fotografia de equipe bem modificada. O Rosario Central, nem se fala.
O que mudou no Grêmio?
A disputa pelas oitavas de final daquele ano, obviamente, foi antes da conquista da Copa do Brasil. Portanto, o time gremista ainda vivia a pressão pelo jejum de títulos. Jogadores que se consagrariam no final daquele ano ainda não tinham desembarcado em Porto Alegre, como Edilson e Kannemann. Além disso, os 13 jogadores utilizados pelo técnico Roger Machado naquele dia 5 de maio, na Argentina, restam apenas três remanescentes: Geromel, Maicon e Luan — que ainda jogava como falso 9. Nas laterais, foram usados o volante Ramiro (improvisado na direita) e Marcelo Hermes, atualmente no Goiás. O meio-campo ainda era composto por Walace (hoje no Hannover 96, da Alemanha), Giuliano (no Al-Nassr, da Arábia Saudita) e Douglas (recentemente anunciado pelo Avaí). No ataque, ainda havia Miller Bolaños, atualmente no Tijuana-MEX. No segundo tempo, ainda ingressaram Pedro Rocha e Bobô, que jogam na Austrália e Rússia, respectivamente.
O que mudou no Rosario Central?
Se o Grêmio apresenta mudanças, o time argentino é completamente diferente. Dos que participaram daquela vitória por 3 a 0, apenas o atacante Herrera continua no clube — ainda assim, como reserva. O goleiro era o uruguaio Sosa, hoje no Monarcas Morelia, do México. O então reserva Ledesma é quem ocupa o posto agora. O lateral-direito Salazar está no San Lorenzo. A dupla de zaga era composta por Burgos, que está no Alcorón, da segunda divisão espanhola, e Donatti, que chegou a jogar no Flamengo e atualmente defende o Racing. Campeão da Libertadores do ano passado com o River Plate, o zagueiro Pinola atuava improvisado na lateral esquerda. No meio-campo, o hoje gremista Montoya tinha a companhia de Musto (no Huesca, da Espanha), de Fernández (do Defensa y Justicia) e de Cervi (do Benfica). Além disso, o artilheiro Marco Rúben, autor de dois gols naquela noite, não está mais por lá. Após muitas tentativas de clubes brasileiros — incluindo o Grêmio —, o camisa 9 foi emprestado ao Athletico-PR.