Depois de marcar o gol da vitória do Grêmio no Gre-Nal do último domingo (17), o lateral-direito Leonardo Gomes viveu um início de semana diferente. Antes coadjuvante, virou herói, sendo inclusive requisitado para entrevistas. Uma delas foi ao programa Show dos Esportes, na Rádio Gaúcha, na noite desta segunda-feira (18), quando falou sobre seu primeiro clássico como titular.
— Fico feliz pelo gol, mas mais feliz ainda pela vitória. Acho que o destino estava reservando coisa boa para mim. Gre-Nal sempre é Gre-Nal, independente de ser sub-20, time A ou time B. É sempre muito importante e tem que vencer — comentou o jogador.
Sobre o gol marcado, Leonardo explicou que não foi uma jogada ao acaso. Segundo ele, a tabela com André é trabalhada durante as atividades no CT Luiz Carvalho.
— É treinado. O professor Renato cobra bastante aquela tabela e pede que, quando o ponta estiver aberto, eu faça essa diagonal. Fiz aquela tabela bonita, consegui fazer uma boa infiltração, o André também conseguiu fazer um bom passe e eu fui feliz na finalização. O André é muito inteligente jogando, sabe fazer essa parede muito bem e conseguiu me deixar na cara do gol — revelou.
Léo ainda revelou que a escalação de reservas foi, de fato, anunciada pelo técnico Renato Portaluppi somente no vestiário da Arena. Mas, ainda que os demais atletas não soubessem se entrariam como titulares, ele sabia que seria utilizado.
— O professor Renato tinha treinado dois times diferentes. Mas a gente ficou sabendo no vestiário que entraria o time reserva. Eu sabia que iria jogar porque só tinha eu como lateral. Então, já fui preparado, sabendo que iria jogar — comentou.
A situação não é de agora. A falta de condicionamento físico de Rafael Galhardo e a lenta recuperação médica de Léo Moura fizeram com que o camisa 6 estivesse em campo nas 12 partidas do Grêmio até agora. A dúvida é se, diante do Pelotas, nesta quarta (20), ele se fará presente mais uma vez.
— Tem feito bem para mim essa sequência. O jogador quer sempre estar em campo, então fico feliz. Claro que nenhum jogador consegue participar de todas as partidas de seu clube no ano, mas é importante trabalhar no dia a dia para quando a oportunidade aparecer. É o que eu procuro fazer. O professor Renato até brinca que eu tenho 22 anos e não posso pedir folga. Falo para ele que estou sempre à disposição. Não importa se for em Pelotas ou aqui na Arena, quero estar sempre jogando — conclui o lateral-direito.