O encontro entre Grêmio e River Plate não é briga de cachorro grande. Será algo muito maior. A imagem é de dois leões duelando na Arena em busca da sonhava vaga na decisão da Libertadores.
Várias palavras servem para projetar o embate. Vamos a elas: mistério, superação, respeito, cautela, vantagem, tradição, equilíbrio, emoção, catimba, qualidade, raça, técnica... É tudo isso e mais um pouco.
O respeito dos hermanos ao atual campeão da América é enorme. Do outro lado, nenhuma fala que desmereça os argentinos. Os gremistas devem estar cientes de que os caras são coperos, têm muita qualidade e podem surpreender. Nada está decidido com o 1 a 0. Tudo o que o Grêmio não deve fazer é achar que a parada está decidida. Seria um erro fatal!
OS MISTÉRIOS – Renato Portaluppi guarda a sete chaves a escalação gremista. Luan está fora de combate e vai fazer muita falta. Sem o camisa 7, tem de manter Michel. Vai acontecer. Everton até pode jogar. Com o Cebolinha, deixaria Alisson no time e Jael como opção. A indicação é a manutenção da estrutura vitoriosa em Buenos Aires. Paulo Miranda deve assumir a vaga de Kannemann. Bressan não está no melhor momento.
Pela desvantagem, o River Plate terá a obrigação de tomar a iniciativa. O Grêmio terá espaços para escapar nos contra-ataques. Não poderá ficar só esperando atrás a pressão dos argentinos pelo resultado.
É importante povoar o meio-campo, como já fez no Monumental de Núñez. A vaga na final da Libertadores está muito próxima. Será uma guerra. Mesmo assim, jogo minhas fichas na classificação do Tricolor!