Mesmo com a vantagem gigantesca, Renato Portaluppi pregou respeito no jogo de volta. Mas só um desastre gremista, combinado com um milagre xavante, pode mudar o rumo da história.
No primeiro tempo, a marcação do Brasil-Pel foi implacável. O Tricolor teve muita posse de bola, mas não conseguiu furar o ferrolho do time de Clemer. A expulsão de Éder Sciola por Anderson Daronco, pelo segundo amarelo, mudou o curso da partida. Ele vigiava Everton o tempo inteiro, como um carrapato.
Claro que o Grêmio também teve méritos de aproveitar a vantagem de um jogador a mais na etapa final. A gente cansa de ver times que não conseguem tirar proveito em campo. O Cebolinha foi o personagem gremista, Jael brilhou nas assistências e Arthur e Maicon se entendem na linguagem da bola. E Luan foi perigoso o tempo inteiro.
ÚLTIMO CAPÍTULO _ Mesmo com a ampla vantagem gremista, não imagino um Bento Freitas que não esteja lotado para os últimos 90 minutos do Gauchão. O Brasil foi guerreiro. Correu demais, mesmo com o desgaste do meio da semana na semifinal contra o São José. Os xavantes saíram de campo falando em conquistar uma vitória para o seu torcedor. Pitol, apesar de traído pela bola no gol de Ramiro, fez grandes defesas. Hora do Brasil recarregar as baterias para encarar a Série B.