O Grêmio usou de criatividade para superar os últimos obstáculos para fechar a contratação do centroavante André. Por meio de um mecanismo acertado entre as direções, o jogador virá para o clube gaúcho em um contrato de empréstimo por um ano. Mas a compra do atleta já tem todos os seus termos pré-estipulados no acordo entre os clubes.
Na prática, o empréstimo foi a forma que o Grêmio encontrou de dar garantia de pagamento ao Sport. Os termos do acordo seguem os mesmos, com o pagamento de 2,5 milhões de euros (R$ 10 milhões) em quatro parcelas. A primeira, de de 500 mil euros, vencerá em abril. Outra de 125 mil euros será paga em maio, mais 875 mil euros em agosto e 1 milhão de euros em janeiro de 2019.
Quando a última prestação for quitada, o contrato prevê que o Sport repassará os 70% de direitos econômicos que detém de André ao Grêmio. Segundo o vice de futebol Duda Kroeff, o Sport se sentiu contemplado com a proposta.
— Foi o método que a gente achou. É um empréstimo que se transforma em compra depois que tudo estiver pago. Pelo contrato, é uma coisa automática. A partir do momento em que pagarmos tudo, 70% direitos econômicos dele serão do Grêmio — explicou Kroeff, que não descarta o anúncio oficial do reforço ainda nesta sexta-feira:
— Estão faltando só as assinaturas. O restante está certo.
