Um dos principais incentivadores da contratação de Cícero, o técnico Renato se derramou em elogios ao novo reforço do Grêmio para a Libertadores. Após trabalhar com o jogador no Fluminense, o treinador acredita que o meia de 33 anos pode ser útil nos jogos com o Barcelona de Guayaquil, pela semifinal da Libertadores, e em uma eventual decisão, contra Lanús ou River Plate.
— Eu já dei a ideia lá atrás, quando tinha outros nomes na minha cabeça. O Cícero se encaixa muito bem, é uma grande pessoa e bom jogador. Tive o prazer de trabalhar com ele no Fluminense durante um bom tempo, ele estava naquela Libertadores 2008. Vai nos ajudar em todos os sentidos, tanto dentro como fora de campo. E tem a vantagem de jogar em várias posições, isso é fundamental. Na Libertadores, você só pode colocar quatro atletas no banco de reservas. Ele trabalhou comigo e foi muito bem, vai acrescentar bastante — disse Renato.
O treinador também falou sobre a disputa pelas três vagas na lista de inscritos para a Libertadores. Com a chegada de Cícero, o técnico terá de cortar o meia Patrick ou o centroavante Jael da relação. O outro contratado, o volante Cristian, que veio do Corinthians, está garantido. Desde que nenhuma lesão mude o panorama do grupo até o fim do período de inscrições.
— Temos até 48 horas antes do jogo para inscrever o jogador. Se eu tivesse certeza que ninguém irá se machucar, poderia adiantar os nomes. Como isso pode acontecer, porque vou quebrar minha cabeça agora? Dois dias antes vocês vão saber, não tem muito do que fugir. Sem dúvidas, o Cícero e o Cristian serão inscritos. Mas vamos rezar para que nada aconteça com eles e nem com os outros — completou o técnico.
Renato também destacou a experiência que Cristian, 34 anos, e Cícero, de 33, vão agregar ao grupo na semifinal da Libertadores.
— Não é só pela experiência, é pela qualidade deles. A Libertadores tem muito de malandragem, de história. São jogadores que jogaram basicamente em times grandes, estão acostumados a decidir. Eles têm bastante bagagem e vão nos ajudar. Muitas vezes você ganha uma partida ou deixa de perder pela malandragem. Isso é fundamental em uma Libertadores — observou Renato.