Hélio Dourado, morto nesta madrugada após sofrer um infarto em casa, nunca escondeu o seu amor pelo Estádio Olímpico. Foi em sua gestão, entre o fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, que o Grêmio reformou o estádio e o transformou em Monumental. Três décadas depois, o ex-dirigente resistiu à mudança gremista para a Arena.
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Em entrevistas, ele citava a relação com a antiga casa tricolor.
Aos poucos, Hélio passou a aceitar a ideia. Chegou a visitar a Arena nas festividades do aniversário de 112 anos do Grêmio, em setembro de 2015.
– Vim pelo Romildo, disse que só viria quando isso aqui fosse nosso. Vim dar uma força. Hoje é uma visita. Quando a Arena for nossa, não saio mais daqui – disse, na ocasião, quando já havia sido entitulado como patrono do clube.
O patrono ainda voltaria à Arena algumas outras vezes – inclusive com uma descida até o gramado depois do pentacampeonato gremista na Copa do Brasil no fim do ano passado.
Hélio Dourado morreu na madrugada desta terça-feira por consequência de um infarto sofrido em casa. O velório será na Arena.
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