Um dos principais motivos que nos tiraram do G-4 foram os resultados pífios contra times que estão mal na tabela. Cinco jogos marcam nosso péssimo desempenho diante de adversários frágeis, como o mais recente insucesso, contra o Botafogo, no domingo passado. Destes confrontos, contra três times que estavam na zona de rebaixamento, especialmente, somamos apenas dois pontos. A síndrome de Robin Hood acomete o Grêmio.
Faço essa abordagem para lembrar que, historicamente, os times que venceram os campeonatos brasileiros de pontos corridos tiveram aproveitamento de quase 100% contra os habitantes da zona de rebaixamento, ou os que estão perto dela.
Não sei se o nível de concentração do Grêmio baixa, se alguns jogadores entram displicentes ou se os times da zona ficam “gigantes” quando jogam contra o Tricolor. Após o jogo de domingo, por exemplo, alguns atletas admitiram que o Grêmio entrou “desligado” contra os cariocas.
Nada menos que a vitória
O jogo de amanhã, contra o Coritiba, entra nessa faixa de partidas que não deixam margem para outro resultado que não a vitória. Que nosso grupo é limitado, o torcedor já sabe. Mas não acredito que a limitação seja tão grande que nos impeça de vencer Santa Cruz, América-MG, Botafogo e Coritiba. O técnico Roger anda tendo suas culpas por escalações erradas em algumas partidas, mas não dá para pedir que o técnico vire um motivador. Os jogadores são bem grandinhos, profissionais e ganham excelentes salários, que já deveriam servir de motivação para entrar em campo “voando”.