Tivemos algumas falhas, é verdade, nos jogos contra o Flamengo e Atlético-MG. Mas acredito que nossa pior fase defensiva já passou. Contra o Galo, credito a uma falha específica de Marcelo Oliveira, que não acompanhou Robinho no lance do gol.
Se nós gremistas ainda enxergamos problemas no time de Roger, como a falta de chutes de fora da área e o excesso de chances desperdiçadas, temos de reconhecer que nosso comandante trabalha duro e que vem acertando quando o assunto é a retaguarda. Primeiro, pela saída de nomes que não correspondiam, como Bressan e Kadu. Segundo, pela chegada de jogadores de boa qualidade, tendo em vista o atual futebol brasileiro, como Wallace Reis e Kannemann. Obviamente, também, pela presença insubstituível de Geromel. E claro, pelo trabalho qualificado e insistente de Roger nas bolas aéreas, uma dor de cabeça em 2016.
Sorte ao Grassi
Para domingo, contra o Botafogo, um posto fundamental desta estrutura defensiva terá uma mudança: sai Grohe, que está na Seleção, e entra Bruno Grassi. Apesar das críticas insistentes, algumas sem fundamento, diga-se de passagem, Grohe é destaque do Tricolor em 2016. Se não fomos adiante, certamente não é somente responsabilidade dele.
Em um jogo em que não tomar gols será meio caminho para uma vitória, como contra os cariocas, a tarefa da zaga e de Bruno Grassi, um bom goleiro, mas inferior ao titular, é de suma importância. E com a presença de Henrique Almeida se desenhando no ataque, temos boas chances de voltar ao G4.