Tenho minhas diferenças quanto à condução das políticas de futebol do presidente Romildo Bolzan. Não só dele, de todos os últimos mandatários, afinal, não ganhamos nenhum título nacional desde 2001 (não coloco nesta conta a Série B de 2005). Se as políticas de futebol estivessem corretas, teríamos uma taça nacional no armário.
Porém, a gestão de Bolzan, do ponto de vista administrativo, é muito boa. E o presidente acerta ao bater na mesa, mesmo que seja só discurso, dizendo que o Barcelona terá que abrir os cofres para levar Luan. Sem ele, o time atual padece de um mínimo de qualidade, e vai enfraquecer ainda mais nosso limitado grupo.
E a torcida, já sem paciência com a falta de títulos, daqui a pouco, vai achar que a saída de Luan será boa, enumerando uma série de argumentos passionais. Assim como fez quando Giuliano saiu, aliás.
Já no mata-mata...
Enquanto isso, não demos muita sorte no sorteio da Copa do Brasil quanto o coirmão, que pegou um time de Série C – embora a fase do lado vermelho esteja tão ruim que é capaz de caírem para o Fortaleza.
Mas falando do Grêmio, um confronto contra o Atlético-PR, que vem subindo na tabela, em uma boa campanha, merece atenção. Perdemos para os paranaenses lá, por 2 a 0, em uma atuação ruim, no Brasileirão. Quem sabe não chegou a hora de melhorarmos nosso histórico ruim de mata-mata e faturar a Copa do Brasil deste ano? A estreia com o Atlético-PR é um bom começo para vermos nossas reais condições.