Sei que a formação que o Grêmio de Roger Machado levou a campo contra o Atlético-PR pode não se repetir em todos os jogos. Aliás, certamente não se repetirá, por cartões, lesões e convocações para a Seleção Brasileira.
Mas a escalação da equipe que venceu o time paranaense na Arena da Baixada, sem Ramiro no meio-campo, claro, tem boas chances de nos dar alegrias em 2016.
Marcelo Grohe é goleiro de seleção. A estreia do zagueiro argentino Kannemman, embora tenha se passado em alguns lances, é promissora. Edílson é um lateral-direito que apoia com qualidade. Pedro Geromel, um zagueiro diferenciado. Com esse trio, Marcelo Oliveira até passa despercebido em campo.
O meio-campo com Walace e Jailson suporta bem as pressões de um bom ataque adversário e ainda tem saída de jogo qualificada.
Douglas, nosso armador, alterna boas e más atuações, mas é indispensável no atual sistema de jogo do Tricolor, e também no atual cenário do futebol brasileiro.
O valor de Luan e Bolaños
Luan, então, nem se fala. É o nosso grande jogador, destaque no ano, e também nome importante da seleção que conquistou a medalha de ouro na Olimpíada do Rio.
Já o equatoriano Miller Bolaños, que começou a mostrar a que veio no Grêmio, também é figura indispensável em nosso time.
Ah, se esse time jogasse todas as partidas até o fim do ano...