Após seis meses, Henrique Almeida terá a chance de provar seu valor como titular no Grêmio. Com o novo esquema tático de Roger Machado, o centroavante é um dos candidatos a formar dupla com Luan no ataque com a ausência de Miller Bolaños – convocado pela seleção do Equador e que será desfalque nos jogos contra Botafogo e Coritiba. Apesar do status de chegar como o vice-artilheiro do Brasileirão do ano passado, 12 gols em 20 jogos, Henrique ainda não conseguiu se firmar entre as principais opções do técnico Roger Machado.
Mesmo com a contratação anunciada como um "chapéu" no Inter em fevereiro, que chegou a levar o jogador a um camarote do Beira-Rio, Henrique Almeida ainda tenta ganhar mais tempo de jogo no Grêmio. Apesar do pouco aproveitamento, garante que não se arrepende da escolha de jogar na Arena.
– Mesmo sem jogar tanto, a minha escolha foi muito boa. Me identifiquei muito com a torcida, meu estilo de jogo encaixou bem com a história do clube – defendeu.
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No ano, atuou em 22 jogos e marcou três gols. O problema é quem só ficou mais que 45 minutos em campo em apenas duas oportunidades.
– Eu tive uma lesão no tornozelo que me atrapalhou um pouco. Sempre que o Roger quiser, vou fazer o melhor para justificar minhas chances. Eu tento fazer o que posso nos minutos que eu tenho em campo. Se for para atuar 90 ,20 ou 3 minutos, tento dar o meu melhor – disse Henrique.
Ainda que não tenha tantas chances, ganhou a simpatia dos torcedores pela ousadia de bater a gol. Não importa a distância, o centroavante garante que não tem receio de chutar:
– Quando vejo a brecha, tento mentalizar o gol e finalizar. Acho que eu tenho um bom chute.
Se convencer Roger Machado que pode ser o parceiro de Luan no ataque, Henrique Almeida terá a chance de fazer seu segundo jogo como titular na competição. A primeira vez veio com a convocação de Miller Bolaños para a disputa da Copa América com o Equador. A lembrança não é das melhores da partida contra o Atlético-MG.
Na goleada por 3 a 0 no Independência, Henrique Almeida teve apenas 21 minutos dentro de campo antes de sofrer uma lesão no tornozelo que o tirou de combate por sete semanas. Mesmo assim, fez a jogada do primeiro gol, protegeu a bola como pivô dentro da área e tocou para Marcelo Oliveira marcar.
Após completar os quase dois meses de recuperação, e sem a concorrência de Bobô como a figura de centroavante, entrou nos últimos jogos, e marcou o gol contra o Flamengo na semana passada. Mesmo sem tanto tempo dentro de campo, Henrique utiliza a observação dos titulares nos treinos e jogos para facilitar a adaptação ao que o técnico pede dos seus atacantes.
– Observo como o Luan e o Bolaños se movimentam. A opção é do técnico, estou aqui para ajudar e para quando Roger precisar.
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