A insatisfação com a derrota para o Vitória só foi menor do que a irritação com a condução do jogo feita pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Em sua entrevista coletiva, o vice de futebol Alberto Guerra reclamou com veemência do pênalti marcado em Dagoberto e do prejuízo causado pela expulsão de Bressan no lance.
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– O Grêmio começou bem, mas não fez um grande primeiro tempo. Só que não tem como passar pelo jogo sem falar da arbitragem. Até me enoja. No lance do primeiro gol, me pareceu uma falta nítida no Bressan. Ok, vamos para o jogo, pode ser um lance normal. Vamos para o pênalti: o Dagoberto, que já tem amarelo, simula e deveria ser expulso, e ele dá pênalti. E você começa de 2 a 0, com um a menos. Até acho que o Grêmio foi melhor no segundo tempo, com o Luan. O que eu queria era a mesma regra para todo mundo. Cadê o quarto árbitro desta vez para dizer que não foi pênalti? Que foi falta no primeiro lance? Para ver o pisão que o Negueba tomou. Esse juiz é uma estrela, todo mundo esperando e ele não tinha entrado, pica demais o jogo, não tem critério. É muito difícil, a gente trabalha, investe, e vem um cidadão fazer uma coisa dessas – afirmou.
Relembrando os erros de arbitragem na partida contra o Fluminense, Guerra disse que a atuação de Sandro Meira Ricci irá render uma nova reclamação da direção contra a CBF.
– É impublicável o que eu penso dele. Se há outras intenções, não sei. Posso falar do que vi aqui, do que aconteceu em outros jogos. Não tem como analisar sem passar pela arbitragem. Nem os jogadores individualmente. Fica o sentimento de que deixamos alguns pontos por causa da arbitragem – disse, antes de falar sobre as providências que o clube estuda tomar:
– A gente já fez com relação ao jogo com o Fluminense. É de pensar se o de hoje não foi por causa da reclamação. Acho que essa manifestação pública a gente vai fazer entre os dirigentes.
Sobre o caso de Bressan, alvo da insatisfação da torcida, o Guerra afirmou que o zagueiro poderá ser liberado se quiser ser negociado.
– Não consigo fazer uma análise. Ele sendo vaiado, mas não estava comprometendo. Até os dois lances capitais. Temos que pensar nele. Se ele quiser, vamos avaliar. Não estou dizendo que é a torcida: as vaias influenciam, sim, e o medo de errar pode influenciar, sim.
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