O Grêmio teve sempre a iniciativa do jogo, propondo as jogadas e tentando vencer a sua maneira o clássico que valia por duas competições. O Inter, evidentemente, também jogou para vencer utilizando outra estratégia. Ou seja, jogando prioritariamente para se defender com duas fortes linhas de quatro e tentando contra-ataque, que somente veio a encaixar na segunda etapa.
O técnico Argel foi inteligente, soltou um pouco mais seu time na segunda etapa e o Gre-Nal foi mais equilibrado na medida em que no primeiro tempo o Inter somente se defendeu. Mas saber se defender também é meritório.
Roger tentou de todas as formas, mas respeitou o adversário, povoando o meio-campo, circunstância que, a meu juízo, exigiu demais de Luan, que teve que recuar, compor o meio e chegar à frente, tanto que perdeu um gol praticamente feito.
Times se respeitaram
Porém, tecnicamente, não foi um grande jogo, mas valeu pelo esforço, pela luta dos atletas.
A nota muito triste do clássico foi a lesão de Bolaños, cujo lance não vi no estádio porque foi no canto oposto onde eu estava. Contudo, me louvo da palavra do presidente Romildo Bolzan Jr, que chamou de gesto "criminoso". É de se lamentar que profissionais companheiros façam isso, tirando colegas de ação por longo tempo.
Enfim. O mais importante foi que as equipes se respeitaram tecnicamente, e os treinadores tiveram boas atuações.
