Antes mesmo de entrar em campo, Miller Bolaños já deu alegrias ao torcedor do Grêmio na Arena. Ao lado do presidente Romildo Bolzan Jr, de quem recebeu a camisa 23 e uma carteirinha de sócio, o último reforço para a Libertadores fez os trinta torcedores que acompanharam a sua apresentação vibrarem como se tivessem testemunhado um golaço. E para isso, bastou um gesto do novo jogador. Imitando os gremistas sentados nas cadeiras do auditório do estádio, Bolaños abriu um sorriso e posou para fotos exibindo a mão esquerda aberta, relembrando a goleada de 5 a 0 do último Brasileirão sobre o maior rival.
Miller Bolaños chegou à Sala de Conferências da Arena, vestiu a camisa 23 do Grêmio e falou pela primeira vez como jogador tricolor. O equatoriano foi apresentado após um atraso de pouco mais de 45 minutos e falou sobre o impacto da sua chegada ao clube, garantindo que pode atuar na posição que o técnico Roger Machado determinar.
– Estou muito feliz de estar aqui. Joguei de meia nos últimos anos, mas estou disposto a jogar da maneira que o corpo técnico quiser. Quero mostrar meu jogo – disse Bolaños, que afirmou também que prefere ser chamado pelo seu primeiro nome.
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Falando somente espanhol, e precisando da ajuda de um tradutor para compreender as perguntas, o equatoriano comemorou a chance de atuar no futebol brasileiro.
– Sempre quis atuar em um clube grande do futebol brasileiro. É uma experiência linda, creio que sempre terão um futebol competitivo, e tenho a oportunidade jogar aqui agora. O futebol brasileiro é muito bem visto.
Bolaños falou também sobre sua condição física. Ele não vai ao México para a estreia na Libertadores, contra o Toluca, mas garantiu que está em boa forma para fazer o seu primeiro jogo assim que a comissão técnica determinar.
– Estava treinando no Equador. Comecei os treinos físicos para estar pronto. Estou esperando para ficar à disposição.
O carinho da torcida, que o recepcionou no aeroporto na sua chegada, também foi tratado pelo jogador – que aproveitou para explicar o motivo de ter escolhido o número 23 para sua camisa.
– Quero fazer minha parte dentro de campo para retribuir o carinho do torcedor. É o maior desafio da minha carreira, um clube importante, grande e conhecido no mundo. Vai exigir muito de mim, e temos que nos preparar e trabalhar para ganhar a Libertadores. Gosto de usar o 23 porque me identifico com Michael Jordan – completou Bolaños.
Ao final da entrevista, o presidente Romildo Bolzan disse que a chegada de Bolaños fechou o grupo de jogadores para a fase de grupos da Libertadores, mesmo após a nova lesão do volante Moisés. O dirigente deixou em aberto, contudo, a possibilidade de contratar novos atletas a partir das oitavas de final.
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