
Libertadores não permite erros. Calejado na competição, que venceu em 1995, Roger Machado conhece melhor do que ninguém essa realidade. Por isso, sua mente pode andar ocupada por esses dias no México com a instabilidade do zagueiro Kadu. Ao mesmo tempo em que faz a natural defesa de um jogador recém integrado ao time, o técnico do Grêmio deve meditar sobre as consequências de uma nova falha. Kadu, antes de tudo, é vítima de um novo sistema defensivo, no qual duas peças foram alteradas. O mais conveniente seria preservá-lo, como ocorreu com o goleiro Tiago, ou dar-lhe um voto de confiança e submeter o time a riscos maiores?
Não são poucos os torcedores gremistas que consideram satisfatório um empate na altitude de Toluca. Não deixa de fazer sentido, consideradas as dificuldades defensivas que a equipe tem enfrentado nos últimos jogos. Importante, porém, é não entrar em campo com tal objetivo. Será um equívoco submeter-se ao adversário, que deverá contar com forte apoio de sua torcida. A circunstância da partida é que determinará se um eventual empate foi bom ou ruim. Antes disso, é preciso atacar.
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Lincoln vem aí
Nem sempre o time que começa uma competição é o que termina. Diamante ainda bruto, lapidado com calma por Roger Machado, Lincoln não tardará a ganhar espaço na equipe. O Grêmio não pode correr o risco de repetir Douglas Costa, vítima de impaciência dentro do clube e hoje uma estrela do Bayern de Munique.
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