O porto-alegrense Roger Machado, 40 anos, completa na sexta-feira um mês de trabalho no Grêmio. Em 30 dias, o treinador mudou o ambiente no vestiário e no departamento de futebol. Quem trabalhou com Vanderlei Luxemburgo, 63 anos, e Felipão, 66 anos, nos últimos três anos, gosta de elogiar as posições do ex-lateral esquerdo.
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Ao contrário da dupla experiente, o novato abriu diálogo com todos os que o cercam. Luxa impedia que os dirigentes ouvissem suas palestras. Com Felipão, o diálogo era difícil e ele, como o veterano colega, às vezes falava como presidente do clube.
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Os jovens sentiam-se intimidados com eles. Roger sabe que o clube tem um presidente. Não recusa aproximações, aceita o diálogo e ouve. Sua paciência com os garotos se vê nos treinos. Ele se aproxima e conversa. Oferece a mão.
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Classificado como uma pessoa tranquila e afável, Roger, por outro lado, não gosta de "tapinha nas cotas", como revelou um dirigente. Ele é firme suas posições. Marca território. Sabe que a decisão final é sua no vestiário.
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Ninguém sabe se ele vai dar certo. Mas, depois de quatro semanas, raros são os que não apostam no seu trabalho, amparado nos modelos táticos que dão movem os melhores times da Europa.
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Opinião
Luiz Zini Pires: depois de Luxa e Felipão, Roger transforma vestiário do Grêmio
Luiz Zini Pires
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