Quem viu a convincente vitória sobre o Corinthians, certamente vai concordar que o Grêmio fez, pela qualidade do seu adversário, a sua melhor atuação na temporada. O time teve marcação qualificada, intensa movimentação do meio para a frente e, acima de tudo, muita efetividade nas finalizações.
Num jogo em que não teve a maior posse de bola, a equipe do técnico Roger Machado construiu o resultado através de um começo fulminante, com dois gols relâmpagos, bem construídos, que tiveram acertos no último lance, o que não aconteceu contra o Goiás.
Aguirre dá chance para todos
É bem difícil entender.
Sempre que é obrigado a utilizar uma escalação sem seus titulares, o técnico Diego Aguirre, que deu chance até para o roupeiro desde a sua chegada ao Beira-Rio, acaba optando pelo contestado Alan Ruschel, que não conseguiu dar boas respostas na lateral esquerda e no meio, mas segue, talvez pelo esforço nos treinos, o mais prestigiado do grupo.
Com um calendário exigente pela frente, que vai desgastar jogadores e obrigar o comandante a buscar alternativas no elenco, é fácil imaginar que, apesar de contestado por boa parte das arquibancadas, de ter deixado a desejar, o jogador continuará sendo um dos mais lembrados nas horas de aperto.
Ruindade
Piora a cada atuação.
Dentro do alçapão de São Januário, onde costumava ser páreo duro para os visitantes, o Vasco não viu a cor da bola, levou uma sonora goleada de 3 a 0 da Ponte Preta e saiu de campo debaixo de vaias do seu preocupado torcedor.
Claro que muita coisa ainda vai acontecer, que ainda dá tempo de visitar o médico, de encontrar uma solução para o complicado problema de ruindade, mas já dá para afirmar, mesmo diante da pequena amostragem, que o torcedor do Vascão vai ter um ano tenso, com muitas visitas ao cardiologista.
Sobrando
Mais um atropelamento.
Fora de casa, o Atlético-MG não tomou conhecimento do motivado Avaí. Goleou por 4 a 1 sem sujar a camisa e deu mais uma demonstração de que, no momento, é o rival a ser batido no Brasileirão.
Pelo futebol burocrático da maioria dos participantes, fica muito mais fácil afirmar que o Galo está sobrando na turma, credenciado a acabar com um longo jejum.
Tempo
A chance é nenhuma.
Verdade que números são números, mas nem o mais fanático dos torcedores do Atlético-PR é capaz de acreditar que o time tem bala para se manter onde está ou, no mínimo, arrumar vaga na Libertadores do próximo ano.
Apesar do muito bom início, do excelente aproveitamento até agora, o Furacão é um time comum, esforçado, que ainda está longe de ser visto como candidato.
Perguntinha: Quem vai ser o próximo técnico demitido?