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O Grêmio precisa fazer pelo menos um gol para ser campeão do Gauchão no tempo normal. Uma vitória ou empate com gols diante do Inter, no Beira-Rio, dá ao clube o 37° título estadual de sua história. Os colunistas de Zero Hora analisam como o Grêmio pode chegar ao gol - com ou sem Braian Rodríguez.
Diogo Olivier, colunista de ZH
O trio de apoiadores tem de entrar mais na área. Giuliano, Luan e Douglas, além disso, precisam arriscar chutes de média distância, o que não fizeram na Arena. O modelo do Grêmio centra o jogo neles, já que os laterais são defensivos. Aí vem o problema, o entrave Braian. Da maneira como ele vem jogando, o uruguaio só privatiza as cercanias de Alisson sem produtividade. O futebol é tão cheio de armadilhas que Braian pode decidir o Gauchão em um lance, já que mora dentro da área, mas toda vez que o Grêmio apostou em Mamute em seu lugar o trio referido cresceu. Se não for Mamute, pode ser Cebolla, adiantando Luan.
Leonardo Oliveira, colunista de ZH
Para aumentar seu potencial de gol, parece ironia até, o Grêmio precisa tirar de cena seu centroavante. Felipão tem que trocar de Rodríguez. Colocar Cristian e tirar Braian. A razão pela qual o camisa 9 está longe da rede vai além de suas qualidades. Braian está num time que não joga em função dele. Os laterais são bissextos no ataque; e os meias quase sempre preferem o toque rápido por baixo só cruzamento. Em um cenário desses, o Grêmio fica mais perto do gol com a mobilidade de Luan no ataque e a força de Cebolla na esquerda.
Guilherme Mazui, blogueiro Torcedor Gremista ZH
A primeira providência é deixar Braian Rodríguez no banco. O centroavante de um gol no Gauchão fica alheio ao toque de bola do meio-campo, não incomoda a defesa rival. Será difícil vê-lo marcar um gol. Apesar de manter posse, o Grêmio não é vertical, foge da linha de fundo, arremata pouco de média distância. Quem não conclui, não marca. O campeonato vence quem faz mais gols, não quem retém mais tempo a bola. Luan, Giuliano e Douglas devem bater mais de fora e, também, ingressar mais na área colorada. A ordem é martelar.
Luiz Zini Pires, colunista de ZH
O Grêmio marcou 24 gols no Gauchão. A defesa foi vazada nove vezes. A zaga é referência, o ataque nem tanto. O que falta é talento goleador. As chances aparecem, mas os chutes saem errados, tortos, fracos. Luan e Giuliano acertam mais. Cada um fez quatro gols. Douglas, com dois, é menos ativo ainda. Se Braian Rodríguez marcou uma só vez em nove partidas, os meias-atacantes precisam buscar os gols que o número 9 não faz. Talentosos com a bola no pé e donos de bom passe, Luan, Giuliano e Douglas não oferecem, por outro lado, a certeza do gol. Pecam na regularidade. O Grêmio precisa de gols, mas não sabe onde buscá-los e não tem em quem confiar. Só o milagre da bola parada pode salvá-lo no Beira-Rio.
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