Derrotas em série já começam a se tornar, para o Grêmio, uma perigosa ameaça. Desta vez foi para um desmantelado Atlético-PR. Inexplicavelmente, Rhodolfo foi retirado do time e a zaga vazou a tarde inteira. A teimosa manutenção de um trio de volantes mais uma vez deixou a equipe pesada e sem criatividade. Zé Roberto voltou ao time apenas para mostrar que é opção vencida. O Grêmio andou mal nos Gre-Nais, continuou mal em Florianópolis e se não melhorar acabará dançando, também na Libertadores. Péssimo momento.
Além da decadência técnica do time, o Grêmio está com dificuldade para reencontrar a sua festejada atitude de indignação quando enfrenta dificuldades. O Grêmio move-se burocraticamente enquanto Enderson Moreira permanece cristalizado, com os braços cruzados na sua área técnica. O Grêmio guerreiro está de férias.
Entre os quatro defensores, a nota máxima não passaria de um magro cinco para Breno. No meio-campo, Riveros e Ramiro não lembraram nem de longe os volantes ativos que chegavam ao ataque a todo o instante. Zé Roberto foi um metódico caixa de banco, Barcos pouco fez, abandonado no ataque, Dudu mais correu do que foi produtivo e Rodriguinho, neste quadro de desânimo, só podia estrear mal.
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