Nunca me deparei com dirigente pão-duro quando se tratava de investir no futebol. Todos, absolutamente todos, sempre gastaram acima dos seus limites com o objetivo de montar bons times. Em raras ocasiões, uma diretoria se dedicou a pagar contas e, por esta razão, investiu menos no futebol.
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Foram parcas exceções que justificaram a rotina dos altos gastos. Por isso quando um dirigente anuncia que chegou a hora de apertar o cinto, é porque não existe outro caminho. Fábio Koff já teria decidido que haverá drástica redução nos gastos com o futebol do Grêmio, em 2014.
A folha de pagamentos do futebol, que chegou perto ou até ultrapassou a casa dos R$ 10 milhões mensais, foi reduzida para R$ 6 milhões e deverá cair, ano que vem, para R$ 3 milhões, aí incluídos gastos com a folha dos funcionários.
Sinceramente, não acredito que clube de ponta consiga formar time com tão pouco dinheiro. Se esta for, mesmo, a disposição do Grêmio, 2014 será um ano de muita pobreza. Entretanto, é certo que o time do Grêmio não encolherá se alguns medalhões que recebem salários milionários, forem substituídos por jogadores da base gremista e algumas contratações buscadas no Interior do Estado.
Com tão pouco dinheiro, é possível fazer um time razoável. Mas, não se faz um campeão. Ameniza um pouco a vida dos gremistas saber que no Beira-Rio o cenário não será muito diferente. Mosqueteiro e Saci terão que atravessar o próximo ano calçando sapatos furados