O time óbvio de Renato Portaluppi, com dois laterais que não atacam, três volantes que não armam e dois atacantes que não marcam gol - Kleber vive longe das redes desde setembro -, sofria contra os reservas e os reservas dos reservas do Flamengo.
Foi preciso sacar um volante e chamar Maxi Rodríguez, que, em meia hora, com dois golaços de pé esquerdo, garantiu a vitória, os três pontos, um posto especial no G-4.
Renato acha que o uruguaio não está pronto. Não marca. É o treinador contra o mundo. É um técnico que repele o talento. Só busca um Maxi quando tudo está errado, truncado. O talentoso meia supre duas das carências básicas do time: a crônica falta de gols e a criatividade.
Ele fez um dos mais belos gols do primeiro ano da Arena. Merece um lugar entre os titulares. Renato, óbvio, não pensa como a grande maioria. Vai continuar insistindo com os atacantes Barcos e Kleber, os seus dois principais líderes de vestiário.
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