É raro um time encontrar motivação em duas competições paralelas, especialmente quando uma delas se encontra na parte decisiva. Os jogadores escolhem uma, seguem a cultura local.
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A opção gremista não justifica a goleada no Paraná, em uma das piores jornadas da equipe nesta década. Falar em fiasco parece bondade. O mediano Coritiba engatou 4 a 0.
O inesperado resultado joga a confiança do time pela janela 72 horas antes da decisão com o Atlético-PR pela Copa do Brasil. Kleber disse que a equipe relaxou. Perfeito.
A negligência foi percebida no campo e no reservado técnico. Renato não aproveitou. Não fez as experiências que a quarta-feira exigia. Perdeu com Vargas, Kleber e Barcos, os atacantes que não poderá usar. Não fez qualquer teste.
O largo escore deixa a torcida de cabelos eriçados, mesmo com uma equipe sem três titulares, poupados com acerto. Os atletas que atuaram nem apareceram para as entrevistas depois da partida, o que é incomum. Sem a voz deles, o torcedor podem pensar o que quiser.
Ainda no campo, lutando contra o barulho Coxa Branca, Bressan disse nos microfones das rádios locais que faltou "vergonha na cara".
Na coletiva, Renato falou em acidente.
Explicou que às vezes as coisas ruins podem fazer bem. Ele tem crédito, ao menos até quinta-feira.