O Grêmio quase queimou um grande goleiro. Só não queimou porque esse grande goleiro, Marcelo Grohe, tem muita personalidade.
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Depois de uma temporada em que ele foi considerado um dos melhores na posição no Brasil, o Grêmio contratou um goleiro de 40 anos de idade, Dida, que já foi um dos melhores do mundo, que continua com boas valências, mas que é isso mesmo que é: um veterano.
O Grêmio devia ter apostado em Marcelo Grohe.
Ouvi Luxemburgo dizer, no sábado, depois de uma jornada heroica de Marcelo Grohe, que Dida foi contratado para dar experiência a Marcelo Grohe. Ora, experiência se adquire jogando. Marcelo Grohe tinha de estar jogando, e agora seria ainda melhor do que é.
O Grêmio tem essa política equivocada de contratar jogadores veteranos ou medianos em vez de apostar nos jovens. Dida? Não! Marcelo Grohe. Adriano? Não! Mateus Biteco! Barcos? Não! Lucas Coelho e Yuri Mamute!
Um Maxi Rodríguez, tudo bem, é um jovem, tem muito a crescer. Ou então que gaste dinheiro em jogador consagrado.
Agora, por exemplo, o Grêmio precisa de jogadores para posições específicas. Há alguns no mercado, que já deveriam estar sendo contatados.
Precisa, por exemplo, de um goleador. Não atacantes bons que marquem poucos gols, como Kleber e Barcos: goleadores. Por exemplo: Walter, do Goiás.
Precisa de um lateral-direito eficiente. Quem é o melhor e mais barato do Brasil? Luiz Ricardo, da Portuguesa.
Precisa de meio-campistas, talvez, porque os usa com abundância. Volante há o Baraca, da Ponte Preta. Meia terá de ser um caro e consagrado, mas aí vale gastar dinheiro.
No gol, Marcelo Grohe, claro. Na zaga, Rodolpho. Na lateral-esquerda, Alex Telles. Assim é que se forma um time.