Vanderlei Luxemburgo caiu por uma única razão. Queria ser mais do que técnico. Desejava mandar no futebol do Grêmio.
Não aceitava, por exemplo, o comando do dirigente político, Marcos Chitolina. Foi demitido por imaginar que podia mandar no clube.
O presidente Fábio Koff empossou Chitolina como o seu representante no futebol e no vestiário. Luxemburgo não aceitava o comando abaixo do presidente. A quebra de hierarquia acelerou a sua saída. Koff não queria a demissão do treinador.
Sabe que uma troca no meio de uma temporada é sempre problemática. Mas não conseguiu segurar o treinador, que não se contentava em treinar o time no campo de jogo. Renato Portaluppi é o número 1 da lista de Koff.