Edilson se diz à vontade no Grêmio: "Jogaria até o fim da minha carreira"

Edilson acredita que a temporada 2012 é o recomeço da sua história no Grêmio. O lateral, que chegou em 2010 por indicação do técnico Silas e acabou emprestado no ano passado para o Atlético-PR, recebeu nova chance do técnico Caio Júnior na goleada por 4 a 1 sobre o Santa Cruz no último sábado e foi bem. Está tão à vontade em seu retorno ao Olímpico, que atuaria até o final de sua carreira com a camisa tricolor.

- Se eu pudesse, jogaria até o fim da minha carreira aqui. Me sinto muito à vontade no Grêmio. Com todo o pessoal, desde o pessoal da limpeza, até o seu Verardi, os meus amigos dentro do vestiário. Não pretendo sair - garante.

O lateral mantém a esperança na titularidade após a partida de sábado. De seu pé direito saiu o cruzamento para o quarto gol gremista, marcado por Kleber. Com a lesão de Mário Fernandes, Edilson terá, ao menos por três meses, Gabriel como seu único concorrente pela posição.

- Foi apenas um jogo meu, tenho que trabalhar muito. O professor sabe disso e por isso ele pediu a minha permanência no início do ano. Falei que estava muito focado para poder ajudar. Respeito bastante o Gabriel, é meu amigo, mas ali é cada um por si. Cada um buscando o seu espaço para que no final, quem possa estar bem servido seja o Grêmio - fala Edílson.

Para buscar um espaço entre os titulares de Caio Júnior, Edilson topa até jogar improvisado. Único lateral reserva após a lesão de Julio Cesar e Mário Fernandes, aceitaria um pedido do técnico para assumir o lado esquerdo, caso seja solicitado.

- Já cheguei a jogar, mas não é o meu forte. No entanto, isso é um grupo. Se o Caio precisar de lateral-esquerdo, volante - menos atacante que não é meu forte, deixa para o Marcelo e para o Kleber (risos). Mas o que ele precisar, estou para ajudar. Isso é um grupo e a gente tem que estar disposto a fazer de tudo para que o Grêmio saia vencedor, mesmo que haja um sacrifício até de posição - finaliza.