O Inter tem de marcar gols. Um, no mínimo, se não vazar. Do contrário, em caso de Alisson buscar a bola no fundo do barbante, como diziam os mais antigos, aí o ataque de Diego Aguirre terá de ser goleador. Mas o ataque é o seu setor mais apurado, um dos melhores da Libertadores e o mais efetivo do Gauchão, com 27 gols. Se Eduardo Sasha, Valdívia e Nilmar estiverem inspirados, é difícil que o placar não se movimente.
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Só que o ponto forte do Grêmio é a defesa - ainda que sem Geromel, expulso. Felipão já se valeu da fortaleza que montou, a menos vazada do Gauchão, com apenas 7 gols, para impedir o Inter de marcar o gol qualificado na Arena.
De final a final: quem ficou e quem saiu da dupla Gre-Nal
É uma missa fazer gol no Grêmio. Quando o adversário consegue, enfim, entrar na área, ainda tem de superar o milagreiro Marcelo Grohe. O Gre-Nal do Beira-Rio será uma mistura de futebol e xadrez, esquadrinhado palmo a palmo do campo.
Opinião
Diogo Olivier: o Gre-Nal da melhor defesa contra o melhor ataque
Diogo Olivier
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