O Grêmio comunicou, nesta segunda-feira (23), a venda da goleira Lorena para o Kansas City Current, da NWSL. A negociação é a maior do clube envolvendo uma atleta do elenco feminino e uma das maiores do futebol nacional para o Exterior.
Os números não foram divulgados pelo Grêmio. Mas, conforme apuração de Zero Hora, o valor total da negociação gira em torno de US$ 200 mil dólares (cerca de R$ 1,2 milhão pela cotação atual).
As cifras são consideradas altas levando em conta a posição de goleira. Na comparação com negociações mais recentes, a venda de Lorena está entre as três maiores do futebol brasileiro para o cenário internacional.
Em setembro, a atacante Priscila foi negociada pelo Inter ao América-MEX por R$ 2,8 milhões, tornando-se a maior venda do futebol feminino do Brasil. Antes disso, o Corinthians havia vendido a zagueira Tarciane para o Houston Dash-EUA por R$ 2,5 milhões. Até então, pelo histórico, a maior venda neste cenário era de Adriana. Em 2023, a transação da atacante do Corinthians para o Orlando Pride foi por US$ 100 mil dólares (aproximadamente R$ 513 mil à época).
Mesmo com a ida de Lorena para os Estados Unidos, a direção gremista assegurou em contrato a possibilidade de novas bonificações. O clube manterá 20% da mais-valia em caso de transferência para times de fora da liga norte-americana, além de metas previstas em contrato. O vínculo com a nova equipe será até 2027, com opção de ampliação até 2028.
Antes da assinar com o Kansas, Lorena havia despertado o interesse do futebol mexicano e dos Emirados Árabes. A escolha pelos Estados Unidos, no entanto, já era sonho antigo da goleira.
A atleta deixa o Tricolor após seis temporada. Em sua passagem, acumulou 63 jogos e dois títulos do Campeonato Gaúcho Feminino.
Segunda venda do Grêmio no futebol feminino
A negociação de Lorena não é a primeira feita pelo Grêmio no futebol feminino. Em fevereiro do ano passado, a atacante atacante Luany foi vendida para o OL Reign, dos Estados Unidos. Naquela ocasião, o clube norte-americano arcou com uma quantia de US$ 50 mil dólares (R$260,02 mil à época) pela integridade do passe da atacante, que pertencia em 100% ao Tricolor.
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