O sábado (3) de Copa do Mundo ficou marcado pelos primeiros confrontos das oitavas de final. Por ora, não houve espaço para surpresas. A Holanda bateu os Estados Unidos, por 3 a 1, e mostrou bom futebol, algo que ficou faltando na fase de grupos.
Mais tarde, foi a vez da Argentina superar a Austrália, por 2 a 1, e se assegurar como uma das candidatas ao título. Confira a seguir os destaques do 14ª dia do Mundial do Catar:
O bom futebol da Holanda
Mesmo classificados como líderes do Grupo A, os holandeses ainda não tinham mostrado bom futebol nesta Copa do Mundo. Acostumada a gerar expectativas, muito pelo histórico revolucionário de atletas e treinadores, a equipe, pelo menos até a vitória diante dos norte-americanos, tinha como principal característica a eficiência.
No entanto, no início dos matas, foi possível ver alguma plasticidade no desempenho da equipe comandada por Louis van Gaal. Seja na qualidade na saída de bola do zagueiro Nathan Aké, na volúpia ofensiva do lateral Denzel Dumfries ou nas tramas de Memphis Depay e Cody Gakpo, o certo é que a Holanda finalmente mostrou a que veio.
Argentina confirma favoritismo
Foi com mais drama do que o esperado, mas os argentinos estão nas quartas de final. Tudo estava tranquilo com o 2 a 0 no placar até que Goodwin, aos 31 minutos do segundo tempo, diminuir a vantagem construída por Messi e Julián Alvarez.
Não dá para dizer que os minutos finais foram de sufoco. Como de costume, os Socceroos não foram muito adeptos da ofensividade. Contudo, nos acréscimos, Kuol recebeu dentro da área e finalizou para grande defesa de Emiliano Martínez.
Mil vezes Messi
Desde que anunciou que o Mundial do Catar seria o seu último, Messi tem chamado ainda mais atenção. Na partida diante dos australianos, existia um motivo ainda mais especial. O camisa 10 atingiu uma marca importante: o de 1.000 jogos como profissional.
E a estrela brilhou. Foi o meia de 35 anos que abriu os caminhos da classificação argentina, ao fazer 1 a 0 com um chute de canhota no na etapa inicial. Com o gol, o craque se juntou a Gakpo, Mbappé, Morata, Rashford e Valencia entre os artilheiros da Copa, com três gols anotados.
Tudo começou em 2004, durante um Barcelona x Espanyol, quando quando o técnico Frank Rijkaard fez a última substituição, tirou Deco e colocou Messi pela primeira vez em campo. O fim dessa história ainda não sabemos como vai ser. Será que com um título de Copa do Mundo nos derradeiros capítulos?