A palavra Brasil foi repetida inúmeras vezes na entrevista coletiva da seleção da Bélgica nesta segunda-feira (09) na Zenit Arena, em São Petesburgo. O meia Kevin De Bruyne e o treinador Roberto Martínez foram provocados pelos jornalistas e não se furtaram em dizer que a atuação diante da Seleção Brasileira criou uma confiança muito grande para a sequência do Mundial.
O jogador destacou que o grupo belga joga junto há mais de sete anos e que isto facilita na assimilação de mudanças estratégicas. Estas modificações foram propostas por Martínez contra o time de Tite e deram total resultado, com a colocação dos atacantes mais abertos e a entrada de Fellaini no meio-campo dando mais poder de marcação, algo que funcionou muito bem e tende a ser mantido. O comandante exaltou seus atletas que não tiveram muito tempo para treinar o sistema antes do jogo em Kazan.
- Alteramos o time e tivemos apenas um treino para mostrar o que queríamos. Eles executaram perfeitamente.
Os elogios à equipe não significam manutenção da escalação, até porque o lateral Meunier recebeu o segundo cartão amarelo e está fora do jogo. No seu lugar, Alderweireld deve sair do miolo de defesa, ir para o lado do campo e o experiente Vermaelen entrar no time.
Os belgas fizeram o último treino ainda em Moscou e apenas De Bruyne e Martínez estiveram no estádio do jogo para uma revisão no vestiário e uma rápida ida ao gramado, antes da conferência de imprensa.
A Bélgica deve enfrentar a França com Courtois; Vermaelen, Kompany e Vertonghen; Alderweireld, Fellaini, Witsel, De Bruyne e Chadli; Hazard e Lukaku