A lição foi dura e trouxe medo. Estabelecimentos bancários e concessionárias de veículos ao longo da avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte, estão armando trincheiras prevendo uma guerra.
A reportagem percorreu o mesmo caminho que a manifestação vai trilhar e constatou que os comerciantes estão resignados. Além do prejuízo com o dia de trabalho perdido, têm que investir em proteção. A Copa que deveria turbinar o comércio local virou um pesadelo.
Vitrinas que antes expunham veículos caros tiveram tapumes instalados para proteger os vidros. Os bancos seguiram o mesmo caminho.
Toyota, Chevrolet, Nissan, Banco do Brasil, Bradesco passaram esta terça-feira finalizando a instalação às pressas da proteção.
O Brasil joga na quarta-feira com o Uruguai e a avenida é o principal caminho usado por manifestantes. Ali, as concessionárias já foram depredadas e saqueadas, assim como os bancos vandalizados.
Já as obras do BRT (sistema rápido de ônibus, sigla em inglês) terão de ser protegidas por policiais militares. Vândalos atearam fogo a pelo menos duas estações que já estavam construídas.
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