
Uma vitória relâmpago! Com um primeiro tempo arrasador, o Atlético-PR venceu o Flamengo neste domingo por 3 a 0 – gols de Pablo, Raphael Veiga e Zé Ivaldo – e deu mais um passo na caminhada para sair da zona de rebaixamento. Já o time da Gávea, que começou a rodada na segunda colocação, caiu para terceiro na tabela de classificação com a vitória do Inter sobre o Paraná.
Com o resultado, o tabu de 44 anos está mantido. A última vitória do Flamengo sobre o Atlético-PR em Curitiba foi em 1974, em partida no Couto Pereira. Na próxima rodada do Brasileirão, o Atlético-PR visita a Chapecoense, na quarta-feira, e o Rubro-negro carioca vai encarar o Vitória, no Maracanã, na quinta. Sem poder contar com o goleiro Diego Alves, o meia Diego, o zagueiro Réver e o atacante Dourado – os três primeiros por questão médicas e o último suspenso –, Barbieri colocou César, Thuler, Arão e Uribe.
Em primeiro tempo arrasador, o Atlético-PR começou a construir a vitória logo cedo. Com 20 minutos, o Furacão mostrava muita eficiência e já estava com 3 a 0 a favor – gols de Pablo, Raphael Veiga e Zé Ivaldo. Nos dois primeiros, jogadas pela esquerda. O terceiro aconteceu após escanteio pelo lado direito, mas o avanço ao ataque foi pelo lado oposto.
O Flamengo, por outro lado, até conseguia ter mais a bola, mas, apático, não demonstrava criatividade e nem força de reação. Éverton Ribeiro buscava opções, mas sem êxito. Rodinei e Arão não estiveram bem e Vitinho perdeu uma grande chance, quando ainda estava 1 a 0.
Em uma tentativa de diminuir o prejuízo, Barbieri mudou a proposta e tirou o volante Arão para colocar o atacante Marlos. O Fla conseguiu melhorar e chegar com mais perigo à frente, mas não teve sucesso. O Atlético-PR passou a jogar com maior cadência e explorar as jogadas em velocidade. Esteve perto de ampliar, mas parou nas defesas de César e, vez por outra, na trave. No fim, Lincoln teve chance para fazer o “de honra”, mas, após confusão na área, ficou o pedido por um pênalti.