O campeonato com menos estrangeiros do mundo é o brasileiro. Apenas 6,1% do total de jogadores que o disputam nasceram fora do país.
A liga mais gringa é a inglesa: 66,4%. Os outros países que fecham o top 10 do gringômetro são: Bélgica (59,1%), Itália (57,9%: Fiorentina e Inter, de Milão, fizeram, domingo, o primeiro jogo sem italianos da história do Calcio), Portugal (55,6%), Alemanha (50,1%), Rússia (43%), Espanha (41,6%), Holanda (35,5%), França (33,9%) e Ucrânia (20,1%).
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Os dados são do Football Observatory, grupo de pesquisa do Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES), por sua vez uma fundação privada ligada à Universidade de Neuchâtel, na Suíça.
O levantamento permite algumas reflexões.
A Espanha, com investimento na base, reduziu e manteve baixo o gargalo estrangeiro que podava o surgimento de talentos para a Fúria. Mais da metade de seus jogadores é espanhola.
A Premier League é a mais gringa porque os clubes – grandes, médios e pequenos – estão capitalizados. As crescentes cotas de TV são repartidas com mais equilíbrio entre todos, para torná-la competitiva, e isso atrai investidores.
A crise, com o dólar alto, explica o Brasileirão nativo. É preciso vender e não há dinheiro para comprar. Não faz muito, era uma invasão Mercosul até no Nordeste.
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