JEC tem o segundo pior ataque do Brasileiro e o pior em média nesta temporada

A lógica matemática do futebol nos diz que pode ser mais importante não sofrer gols do que marcar. Sem sofrer gols, qualquer time garante pelo menos um ponto. Marcando, não há certeza de que irá somar.

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Na teoria, pode até funcionar. Na prática, nem tanto. Basta olhar para a tabela do Campeonato Brasileiro. Hoje, os quatro últimos colocados são justamente as equipes com menor poder ofensivo: Vasco (oito), Joinville (nove), Coritiba (dez) e Goiás (13). O quarteto do Z4 provou ter dificuldades com o ataque na última rodada. Todos passaram em branco em suas partidas.

No caso do Joinville, o problema não é novo e é mais grave. Desde o Campeonato Catarinense, o Tricolor tem problemas no seu setor ofensivo. Um cálculo mostra bem a realidade do clube. Se forem somados todos os jogos oficiais dos 20 clubes da Série A, a média de gols marcados do JEC é a pior dos 20 times, não chega nem a um gol por jogo - é de 0,75. Em situação semelhante está o Coritiba, dono da segunda pior média neste ano.

Há outro número preocupante para o JEC: das 40 partidas que fez na temporada, em 20 a equipe não marcou gol. Não resta dúvida de que o problema do clube é o setor ofensivo. E outra estatística comprova isso: em média de gols sofridos, o Tricolor é o décimo colocado entre os 20 clubes da Série A.

O torcedor mais atento, no entanto, pode dizer que o Vasco, por exemplo, tem a 13ª melhor média ofensiva na temporada e também tem problemas. Mas o ranking das melhores defesas em média coloca os cariocas na penúltima colocação. Ou seja, por lá, a dificuldade é outra.

Nesta quinta, contra o Cruzeiro, o ataque do JEC terá outro desafio: quebrar o jejum de gols diante dos grandes times do eixo Rio-SP-MG-RS. Nesta Série A, a equipe não conseguiu marcar em nenhum time dos chamados grandes.