O Joinville fez uma boa partida, criou oportunidades, mas faltou ter mais capricho, talvez, acreditar que poderia buscar um melhor resultado diante do Atlético-MG no Mineirão lotado. Apesar de ser apontado como favorito ao título, o Galo jogou pouco, venceu o JEC por 1 a 0, mas criou duas chances reais de gol - e aproveitou uma.
Leia mais notícias sobre o JEC
Confira a tabela de jogos e a classificação da Série A
Leia a opinião de Elton Carvalho em Toque de Letra
Com o resultado, o Joinville continua com quatro pontos, na zona do rebaixamento, e pode voltar à lanterna se o Vasco vencer o Flamengo na tarde deste domingo. Na próxima quarta, às 22 horas, o JEC recebe o Flamengo, na Arena Joinville.
O técnico Adilson Batista começou o jogo com uma surpresa entre os titulares: o lateral-direito Sueliton ficou no banco e quem começou o jogo foi o zagueiro Dankler. Apesar de ter um defensor a mais, o Tricolor manteve a mesma estrutura tática do 4-2-3-1.
De forma previsível, o jogo começou com o Atlético-MG pressionando e o Joinville se defendendo. A estratégia parecia funcionar. O Galo tinha a força da torcida, mas não conseguia furar o bloqueio do JEC. Os donos da casa só ameaçavam em bolas paradas, que nem chegaram a ser assustadoras.
Sem criar, o Atlético-MG chegou a tentar dois chutes de fora da área (sem perigo) e procurava a retomada da bola para sair em contra-ataque. Nada funcionava. O problema é que o Joinville não conseguia segurar a bola no ataque. Marcelinho perdia a bola e errava passes. Os lançamentos não encontravam Kempes. E o JEC só se defendia.
De tanto insistir na bola parada, o Atlético-MG chegou ao gol. Giovanni Augusto cobrou escanteio da direita e Leonardo Silva subiu mais do que Douglas Silva. O gol aos 33 minutos desmontou o esquema do JEC.
Quando o jogo parecia ficar perfeito para o Galo, o Tricolor passou a reagir. Foram três grandes até o fim do primeiro tempo. Na primeira, jogada trabalhada entre Lucas Crispim e Niltinho pelo lado esquerdo. Faltou a finalização.
Nas outras duas, o JEC levou mais perigo. Aos 45, Lucas Crispim em boa jogada individual ficou cara a cara com Victor. O chute passou rente à trave, no canto esquerdo do goleiro. Na cobrança de escanteio de Marcelinho, Naldo cabeceou no travessão.
No segundo tempo, o Joinville adiantou a sua marcação pressionando mais a saída de bola do Atletico-MG. Numa dessas pressões, quase chegou ao gol num erro de Victor. O goleiro tentou sair jogando com os pés, perdeu para Kempes, mas o camisa 9 demorou para finalizar e voltou a perder a bola para o goleiro.
Aos 17 minutos, outra boa chance do JEC. Após uma espirrada de bola da zaga do Galo, Douglas Silva encontrou Dankler, livre na direita. O zagueiro chutou por cima do gol.
Sem o gol, Adilson passou a procurar soluções no banco de reservas. Ele lançou Sueliton, Mateus Silva e Tiago Luís nos lugares de Lucas Crispim, Marcelinho e Kempes, respectivamente. O Atlético-MG fez o mesmo. Levir Culpi colocou em campo Guilherme, Leandro Donizete e Carlos nos lugares de Thiago Ribeiro, Giovanni Augusto e Maicosuel.
O jogo, no entanto, não mudou. O JEC chegava, mas não caprichava no último passe. O Galo teve ainda um contra-ataque com Lucas Pratto. O argentino driblou Agenor, mas a finalização foi parada por Naldo. No fim, os donos da casa administraram o resultado.
Série A
JEC faz boa partida, mas não evita derrota para o Atlético-MG
Com o resultado, o Joinville continua com quatro pontos, na zona do rebaixamento
Elton Carvalho
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project