
A 10ª etapa do mundial de Fórmula 1 teve como vencedor o piloto que segue dominando a categoria, mesmo não tendo mais aquele carro que sobrava em relação aos demais. Max Verstappen, da Red Bull, venceu o Grande Prêmio da Espanha, no Circuito de Barcelona, após largar na segunda posição e ter a ameaça do segundo colocado, Lando Norris, durante alguns momentos da corrida.
O britânico da McLaren, que largou na pole, mas perdeu a posição no início, apostou em outra estratégia para buscar o tricampeão mundial. Apesar de não conseguir, o resultado foi importante porque o colocou na segunda posição do campeonato de pilotos. Mesmo com dificuldades para abrir vantagem, Verstappen conseguiu subir no lugar mais alto do pódio pela 61ª vez.
— Quando fui para a liderança no início, eu abri espaço. Mas depois tive que utilizar uma direção mais defensiva, porque o Lando estava muito rápido — explicou o holandês, que venceu pela primeira vez na F1 em 2016, justamente no Circuito de Barcelona.
Início de corrida imprevisível
A largada na Espanha foi uma das mais bonitas e disputadas da temporada. As atenções eram todas para o duelo entre Verstappen e Norris, mas quem roubou a cena foi George Russell, que ultrapassou três carros com sua Mercedes e assumiu a liderança. Em meio a ultrapassagem por fora, o piloto britânico da McLaren também perdeu posição para o holandês da Red Bull.
Esse cenário durou pouco tempo, porque o tricampeão mundial assumiu a liderança na terceira volta, com uma ultrapassagem sem dificuldades para cima de Russell. Com isso, as possibilidades de mudanças na corrida viriam somente com as estratégias de pit stop. Norris optou por ser diferente para tentar buscar Verstappen na reta final da corrida.
Dos vários duelos que aconteceram no meio do pelotão, destacou-se a ultrapassagem de Lewis Hamilton para cima de Carlos Sainz. Eles chegaram a tocar rodas e o britânico da Mercedes — que vai assumir a vaga do espanhol na Ferrari em 2025 — ganhou a posição para tentar terminar no pódio.
Na volta 35, Norris e Russell protagonizaram a melhor disputa da corrida, uma das melhores da temporada, valendo a segunda posição. O piloto da McLaren veio para ultrapassagem, mas foi defendido por três curvas e quase perdeu a posição em uma manobra bonita. No fim, Norris conseguiu passar e tentou iniciar a caça ao líder Verstappen.
Faltou pouco para Norris
O britânico foi conseguindo tirar a vantagem de nove segundos e chegou a ficar próximo do holandês até o segundo pit stop. O piloto da Red Bull parou antes e a equipe trabalhou bem. O da McLaren foi aos boxes voltas depois e os mecânicos perderam tempo, fazendo com que Norris voltasse novamente nove segundos atrás de Verstappen.
Enquanto havia a caça na frente, um pouco atrás, valendo a terceira posição, Hamilton conseguiu ultrapassar seu companheiro de equipe para entrar no pódio. Este que foi o primeiro da temporada do heptacampeão mundial. Apesar de conseguir tirar a grande desvantagem, Norris não conseguiu chegar em Verstappen. A diferença no final entre os dois foi de pouco mais de dois segundos.
Resultado final do GP da Espanha
- Max Verstappen (HOL/RBR)
- Lando Norris (ING/McLaren)
- Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
- George Russell (ING/Mercedes)
- Charles Leclerc (MON/Ferrari)
- Carlos Sainz (ESP/Ferrari)
- Oscar Piastri (AUS/McLaren)
- Sergio Pérez (MEX/RBR)
- Pierre Gasly (FRA/Alpine)
- Esteban Ocon (FRA/Alpine)
- Nico Hulkenberg (ALE/Haas)
- Fernando Alonso (ESP/Aston Martin)
- Guanyu Zhou (CHN/Sauber)
- Lance Stroll (CAN/Aston Martin)
- Daniel Ricciardo (AUS/RB)
- Valtteri Bottas (FIN/Sauber)
- Kevin Magnussen (FIN/Haas)
- Alexander Albon (TAI/Williams)
- Yuki Tsunoda (RB) (JAP/RB)
- Logan Sargeant (EUA/Williams)