As 26 escolas estaduais que ainda tinham aulas referentes ao calendário de 2017 encerraram, nas primeiras semanas de abril, o ano letivo do ano passado. O calendário foi atrasado devido à greve dos professores, que durou 94 dias.
Conforme a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), estas escolas estão em férias, que devem durar 30 dias, e vão iniciar o ano letivo de 2018 em maio. As instituições mais afetadas ficam nas regiões de Santa Maria, Pelotas e Palmeira das Missões, e correspondem a 1% do total da rede.
Cada colégio é responsável pelo próprio calendário de recuperação, mas a maioria inclui aulas aos sábados para tentar minimizar o atraso – já que a previsão da Seduc é de que, nestes casos, o calendário de 2019 também seja afetado. As férias de julho em 2018 estão mantidas.
No momento de maior adesão à greve, cerca de mil escolas aderiram à mobilização, o que representa 39,2% do total de 2.545 instituições de ensino. Na maior parte do tempo, no entanto, o número variou entre 20 e 30%, conforme a Seduc. O restante das escolas afetadas pela greve já recuperou o ano letivo de 2017 e iniciou o ano letivo de 2018.