Pelo terceiro dia consecutivo, servidores do Centro Administrativo são impedidos de acessar o prédio. Um grupo de professores que ocupou o local na última segunda-feira (13) mantém barricadas nos acessos aos prédios.
Eles descumprem uma liminar concedida pela juíza Andréia Terre do Amaral, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, que determinou, na madrugada desta quinta-feira (16), que o acesso ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) fosse liberado pelos integrantes do comando de greve do Cpers/Sindicato, que estão no local.
No fim desta manhã, um oficial de Justiça estava reunido com a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Secretários estaduais foram mais cedo ao local negociar, mas segundo os manifestantes, não apresentaram proposta concreta. O Comando de Policiamento da Capital ainda não foi acionada para auxiliar na desobstrução dos portões do prédio.
A decisão judicial foi publicada depois de audiência entre representantes da categoria e do governo do Estado ter terminado sem acordo, na tarde de quarta-feira. Conforme a magistrada, foi "deferida parcialmente a liminar apenas para o efeito de garantir o acesso de todos ao imóvel ocupado, restando proibida qualquer medida que prejudique o exercício das atividades no prédio".
Os professores podem, portanto, permanecer no local desde que não impeçam a entrada e saída de trabalhadores e do público em geral. Na decisão, a juíza também determinou o envio do processo ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital (CEJUSC) para nova tentativa conciliatória entre as partes.
A presidente do Cpers afirmou que os professores continuarão no local até que as reivindicações sejam atendidas, e que a liminar não cita força policial. Ela disse esperar que não seja usada a mesma violência aplicada contra os alunos.
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