Na infância, a gente voltava das férias e sabia que nos aguardava a tarefa de contar em uma redação os dias ao lado da família e as aventuras longe da rotina da escola. Os primeiros recreios do retorno eram uma troca frenética de informações e "exibimentos". A gente contava com riqueza de detalhes as férias - as de fato e as imaginárias - e vivia a doçura de reencontrar a turma e a expectativa dos novos colegas. Ir e voltar ano a ano tinha o simbolismo do crescimento, da mudança de fase, de vencer uma etapa e se lançar noutra desconhecida.
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