Em frente ao estaleiro Rio Grande, da Ecovix, sobram vagas no estacionamento e paradas de ônibus sem passageiros. Na área interna, poucos funcionários circulam entre as toneladas de aço que resultam de projetos paralisados. A menos de 10 quilômetros, no complexo da QGI, também em Rio Grande, apenas dois micro-ônibus aguardam parte dos empregados que deixam a unidade ao entardecer. Do outro lado da Lagoa dos Patos, situação semelhante. No EBR, em São José do Norte, o principal som não é o da construção de plataformas. É o do vento, que sopra com força em uma manhã em que o sol se esconde entre as nuvens no litoral sul do Estado.
Esperança no sul
Rio Grande faz planos para superar perdas do polo naval
Região busca projetos para dar utilidade aos estaleiros e retomar vigor com novas atividades econômicas
Leonardo Vieceli
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