Com os resultados do PIB do fechamento do ano passado causando mais preocupação do que esperança, boa parte da expectativa de algum início de retomada da economia é colocada na continuidade do processo de queda do juro. O afrouxamento monetário, avaliam economistas, pode diminuir o endividamento, levar à melhora do consumo das famílias e, mesmo que de forma ainda débil, ajudar à retomada de investimentos pontuais. O Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir em abril e crescem as apostas no mercado de que o ritmo de corte da Selic, hoje em 12,25% ao ano, pode ser acelerado, para um ponto percentual.
Crise prolongada
Para analistas, reação da economia depende de corte mais acelerado do juro
Com inflação em queda, economistas veem maior espaço para reduzir a Selic, o que poderia incentivar o consumo e investimento em alguns setores
Caio Cigana
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