
O volume de serviços prestados recuou 0,5% em junho na comparação maio deste ano, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com junho do ano anterior, houve recuo de 3,4%, já descontado o efeito da inflação. É a maior queda para meses de junho da série histórica, iniciada em 2012.
Com esses resultados, as taxas acumuladas no primeiro semestre e nos últimos 12 meses ficaram ambas com retração de 4,9%.
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Por ramo de atividade, em relação a maio de 2016, apresentaram quedas os segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%) e outros serviços (-1,5%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou variação -0,6%, na comparação com o mês imediatamente anterior.
Em contrapartida, observam-se crescimentos nos segmentos de serviços de informação e comunicação (0,2%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,1%).
Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 0,6% em junho ante igual mês de 2015.
Com o resultado de junho, o volume de serviços prestados acumulou queda de 4,9% no ano e recuo de 4,9% em 12 meses.
A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. A divulgação desta quinta foi a segunda a trazer dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), porque, segundo o IBGE, a dessazonalização necessitava de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.