
Depois do intenso dia na política nacional, com mudanças acerca do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira em queda de 1,41%, aos 50.990 pontos.
O pregão, que já havia começado o dia em queda, teve as perdas acentuadas após a notícia de que o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou o processo de impeachment, chegando a cair 3,5%. A decisão, totalmente inesperada, puxou as ações preferenciais da Petrobras para queda de 12,30%, cotadas a R$ 8,84 na mínima do dia. Quedas acentuadas também foram registradas em papéis de Vale, Gerdau, Usiminas e CSN.
Leia mais:
Após momento de pânico, bolsa cai e dólar sobe com menor intensidade
Renan ignora anulação na Câmara e dá seguimento a impeachment no Senado
Presidente interino da Câmara anula processo de impeachment de Dilma
Porém, após a indicação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ignoraria a anulação e manteria o rito, as perdas foram amenizadas e o Ibovespa subiu 1,1 mil pontos.
A volatilidade também foi percebida no mercado de câmbio. O dólar comercial chegou a disparar 5%, cotado a R$ 3,70. Ao final do dia, a moeda teve valorização de 0,625, valendo R$ 3,52.