Para equilibrar as finanças federais, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciaram nesta segunda-feira nove cortes no orçamento federal para 2016, mas muitos que dependem da aprovação no Congresso. Caso aceitas, as medidas gerariam uma redução de R$ 26 bilhões para os cofres públicos no próximo ano.
O objetivo dos cortes é viabilizar superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) no ano que vem.
Adiamento de reajuste surpreende servidores federais
Com o anúncio dos cortes, o governo espera recuperar credibilidade junto aos investidores internacionais. Em 31 de agosto, o Executivo entregou ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Uma semana depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, retirando o grau de investimento do país. O grau é dado a países considerados bons pagadores e seguros para investir.
Além dos cortes, o governo anunciou medidas de redução de corte tributário e aumento da arrecadação, que renderiam cerca de R$ 40,2 bilhões aos cofres federais. As mudanças incluem a proposta de retorno da Contribuição Provisória sobre as Movimentações Financeiras (CPMF).
OS CORTES ESPERADOS PELO PLANALTO:
1) Reajuste dos servidores
Tesourada
Conheça os cortes no orçamento e as medidas de arrecadação do governo para 2016
Redução de gastos geraria uma economia de R$ 26 bilhões para os cofres públicos, mas muitos dependem de aprovação no Congresso
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