Publicada no Diário Oficial da União (DOU), uma curta informação de menos de quatro linhas contribui para disseminar incertezas nesta segunda-feira marcada pela queda generalizada das bolsas de valores em todo o mundo.
O pequeno texto informa que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fiador do ajuste fiscal e artífice da "reestruturação fiscal" que vem por aí, com cortes mais profundos e aumentos de impostos, está em licença para se afastar do país.
No Ministério da Fazenda, a única informação dada pela assessoria é a confirmação da informação do DOU, acrescida da garantia de que Levy retorna - ao Brasil e ao cargo - na quarta-feira, dia 26, conforme prevê a autorização para afastamento.
Informalmente, a viagem do ministro é atribuída a motivos familiares: sua mulher, Denise, e suas duas filhas moram em Washington, capital dos Estados Unidos. Em junho, às vésperas da viagem da presidente Dilma Rousseff para o país, onde teve um encontro histórico com o presidente Barack Obama, Levy chegou a ser diagnosticado com embolia pulmonar, mas ignorou a recomendação dos médicos e viajou na comitiva. Além de não desfalcar a comitiva, a visita à família era uma das justificativas.
