Os seis presos da Operação Leite Compen$ado do núcleo de Ibirubá, no noroeste do Estado, chegaram no Ministério Público (MP) de Tapera na manhã desta sexta-feira para serem ouvidos pelo promotor Mauro Rockenbach, responsável pelas investigações. João Cristiano Pranke Marx, Angélica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi, Daniel Riet Villanova e Paulo Cesar Chiesa prestam depoimento desde às 9h.
E ainda nesta sexta-feira o promotor pretende apresentar denúncia à Justiça desse núcleo por formação de quadrilha (pena mínima de um ano, de acordo com o artigo 288 do Código Penal) e pelo crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, que prevê pena mínima de quatro anos de reclusão, segundo o artigo 272 do Código Penal.
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Durante cerca de dois meses, o Ministério Público investigou o esquema de adulteração de leite no Rio Grande do Sul.
- Eu tinha uma necessidade de deflagrar essa operação o mais breve possível, para que a população soubesse da gravidade e do risco que estavam correndo, o de consumir leite com essa substância cancerígena (formol) - diz o promotor Rochembach.
Na próxima semana, a investigação prossegue em Guaporé, na Serra, onde foi preso o empresário Leandro Vicenzi, apontado como dono de uma transportadora com mais de 30 caminhões de leite.
- Na segunda-feira, deveremos estar lá, onde será oferecida denúncia. Depois sigo para Horizontina, onde tenho mais tempo para trabalhar, já que não houve prisão - afirma Rochembach.
Em Horizontina, no noroeste do Estado, um vereador é investigado por adulteração do leite.
Quinta-feira à tarde, o promotor entregou à Justiça documentos, anotações, fórmulas e outros materiais apreendidos durante a operação.
Tapera
Seis presos da Operação Leite Compen$ado são ouvidos pelo MP
Promotor Mauro Rockenbach entregará a denúncia à justiça na tarde desta sexta-feira
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