A cesta básica em Porto Alegre aumentou 0,83% em novembro e se manteve pelo quarto mês seguido como a mais cara do país. No mês passado, o conjunto de itens alimentícios básicos custou R$ 279,64 aos porto-alegrenses.
Em São Paulo, a cesta aumentou 3,50% e registrou o segundo maior valor (R$ 276,31), seguida por Florianópolis (R$ 268,57), Vitória (R$ 263,91) e Rio de Janeiro (R$ 261,69). João Pessoa (R$ 198,26) e Aracaju (R$ 181,79) foram as únicas capitais onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200.
Em novembro, os preços dos produtos alimentícios essenciais apresentaram alta em 15 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
As principais altas ocorreram em Vitória (4,73%), Fortaleza (3,91%) e no Rio de Janeiro (3,86%). Houve queda apenas em Aracaju (-0,49) e em Salvador o valor permaneceu estável.
Com base no custo mais elevado apurado para a cesta básica, no caso a de Porto Alegre, e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 2.349,26 em novembro. O valor corresponde a 4,31 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545, valor superior ao estimado para outubro (R$ 2.329,94).
Aumento acumulado na Capital
De janeiro a novembro deste ano, 15 das 17 capitais pesquisadas tiveram altas nos preços dos alimentos básicos. As maiores ocorreram em Florianópolis (12,78%), Porto Alegre (10,90%) e Vitória (9,05%). Apenas Goiânia (-0,40%) e Natal (-6,28) registraram diminuições no valor da cesta.