Para Tattoo Lucky, o primeiro tatuador profissional de que se tem notícia no Brasil, lá na década de 1960, as mulheres se tatuavam por um simples motivo: vaidade. Desenhista e pintor, esse marujo dinamarquês chegou ao Brasil em 1959 e, em Santos (SP), tatuava basicamente marinheiros, caminhoneiros e prostitutas. Para Silvana Jeha, que acaba de lançar o livro Uma História da Tatuagem no Brasil (editora Veneta), Lucky é o responsável por fazer a passagem da tatuagem como cultura dos trabalhadores e marginalizados para outros nichos da classe média.
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